Ainda sem efeito da reabertura na Capital, venda do varejo gaúcho já cresceu em julho
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Foi uma alta pequena, mas agosto deve trazer um número melhor
Foi uma alta pequena e sobre uma base baixa por quedas intensas, mas a venda das lojas do Rio Grande do Sul ainda conseguiu crescer 0,1% em julho sobre junho. Foram meses muito complicados para o comércio gaúcho, pois as restrições da pandemia mantiveram o varejo fechado em Porto Alegre, que pesa no total do Estado. A reabertura começou pouco antes do Dia dos Pais, o que aparecerá na próxima pesquisa.
O IBGE divulgou nesta quinta-feira (10) o desempenho do varejo em julho também no país, onde o crescimento foi de 5,2% sobre junho, em volume. A pesquisa faz um ajuste sazonal. Apenas a atividade de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não registrou alta, ficando estável.
Em relação a julho de 2019, a venda do varejo gaúcho cai 1,3%. No acumulado de 12 meses, o recuo é de 1,5%.
– A crise é muito heterogênea entre os setores. Aqueles associados a bens materiais, como supermercados, farmacêuticos e médicos, e à mudança de hábitos do consumidor que está mais tempo em casa, como móveis, materiais de construção, vêm exibindo uma resiliência maior. Já outros não essenciais, principalmente tecidos, vestuário e calçados, para os quais se admite prorrogação do consumo sem grandes perdas de bem-estar, sofrem muito – analisa Oscar Frank, economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), considerando o comportamento do varejo desde o início da pandemia, em março.
Fonte: Site GaúchaZH – Coluna Giane Guerra
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A CDL Porto Alegre reafirma seu compromisso em acolher as necessidades dos varejistas, auxiliando-os a transpor os entraves da disseminação do coronavírus. A Entidade tem a convicção de que a unidade do setor fará grande diferença neste momento tão delicado e de apreensão para todos. Com a atenção e a disponibilidade de cada empresário, para fazer a sua parte, o setor sairá ainda mais forte desta crise.