Veja na íntegra as notas divulgadas pelas duas entidades:
Comunicado Oficial da CDL Porto Alegre
A CDL Porto Alegre, que há 55 anos representa o comércio varejista da Capital e do Rio Grande do Sul, e que, ao longo de sua trajetória, já vivenciou importantes crises no País, vem acompanhando este novo período de amadurecimento e superação que vive o Brasil. A entidade, assim como os demais brasileiros, nunca viu uma crise nesta proporção e com tamanho impacto no grau de confiança da população e na produção econômica nacional. Assim, a CDL Porto Alegre manifesta a sua preocupação com o cenário brasileiro e defende que haja uma retomada urgente da estabilidade política e econômica, confiando no trabalho das instituições brasileiras para que a justiça seja feita e que os fatos sejam esclarecidos. A entidade espera que o País esteja próximo à conclusão desta fase tão instável, para que o setor do varejo possa retomar o seu papel de proporcionar o acesso aos bens de consumo da sociedade gaúcha. Desta forma, acreditamos que a economia voltará a girar, o País voltará a crescer e será retomada a confiança de toda uma nação.
FIERGS diz que economia não pode esperar
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) exige uma solução imediata para a crise política do País. Segundo a entidade, a “economia não pode esperar”. O presidente Heitor José Müller convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Representantes, formado pelos Sindicatos Industriais filiados à entidade, para a próxima terça-feira (22). “O Brasil chegou a um impasse político que precisa ser resolvido com urgência, respeitando as possibilidades legais, entre elas o processo de impeachment previsto na Constituição. Do equacionamento da crise política depende a retomada da economia, hoje em forte declínio”, afirma a FIERGS, em nota assinada por Müller.
Para a Federação, é necessário serenidade neste momento e pensar primeiramente nos interesses do Brasil. “É preciso harmonia e entendimento dos Poderes Constituídos, acima de partidos e de ideologias, e dentro da ordem jurídica, em nome dos objetivos maiores da Nação. O Brasil não pode esperar. A indústria não pode parar”, diz o posicionamento do presidente da FIERGS. Fonte:Rádio Guaíba