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03

NOVEMBRO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira​

Nível de atividade: a estimativa de queda do PIB nacional em 2020 seguiu em -4,81%, a despeito da revelação do CAGED de setembro, cujo resultado (saldo líquido de +313,6 mil empregos formais) excedeu o valor aguardado pelos especialistas entrevistados pela Reuters (+212,9 mil). Por sua vez, o crescimento antevisto para 2021 caiu de +3,42% para +3,34%.

Houve melhora significativa dos números a partir de julho, fruto dos estímulos via políticas monetária, fiscal e de crédito, além do processo de reabertura dos negócios. Tal movimento, todavia, não é suficiente para que, no encerramento de 2021, devolvamos as perdas relacionadas à pandemia: de acordo com o contexto de momento, a produção de bens e serviços estará 1,6% inferior à verificada em 2019.

Preços: o IPCA sofreu uma leve correção altista em 2020 (de +2,99% para +3,02%) e em 2021 (de +3,10% para +3,11%). Cremos que o ajuste ocorreu em decorrência do IGP-M de outubro, pois o avanço (+3,23%) superou o consenso da sondagem da Reuters (+3,10%). Apesar da continuidade da pressão no atacado, quase todos os grupamentos desaceleraram ante o mês anterior. Certo grau de repasse para a ponta final, portanto, prosseguirá no curto prazo, até que a normalidade retorne.

O entendimento do COPOM acerca do cenário econômico e os rumos da Taxa SELIC

Mundo: a retomada mostrou retrocesso, em função da adoção de lockdowns em várias nações, fundamentalmente na Europa, visando conter a nova onda de COVID-19. Tanto a situação sanitária quanto um eventual arrefecimento do conjunto de ações expansionistas dos países desenvolvidos representam riscos.

Panorama doméstico: a recuperação persiste, porém em ritmo desigual entre os diferentes setores, de modo que o impacto é maior naqueles mais afetados pelo distanciamento social. No tocante às perspectivas, existem incertezas relativas ao desempenho da geração de renda, sobretudo após o término dos auxílios emergenciais, que fornecem importante sustentação da demanda.

O Comitê reconhece que a dinâmica inflacionária surpreendeu para cima, por causa do enfraquecimento do Real frente ao Dólar, do comportamento das commodities e das transferências de recursos postas em marcha pela União. Ainda assim, o diagnóstico é de que o choque vigente é um fenômeno temporário.

Especificamente sobre as visões prospectivas para o IPCA, a elevada ociosidade e o incremento da poupança precaucional das famílias, graças a uma possível redução do horizonte de previsibilidade dos agentes, constituem fatores que podem tornar o índice menor do que o antecipado hoje. Já a combinação entre: (1) piora das contas públicas; e (2) frustrações com o andamento das reformas são ameaças na busca pela estabilidade do poder de compra da moeda. Os membros do COPOM, inclusive, admitem que o primeiro ponto ganhou força, o que requer atenção e monitoramento.

Conforme as simulações conduzidas pelo próprio Banco Central, as altas projetadas pelo mercado para a Taxa SELIC em 2021 e 2022 (hipótese 1) assegurarão o cumprimento das metas nos respectivos períodos. Ademais, fica claro que não será factível conservar a Taxa SELIC indefinidamente em 2,00% ao ano (hipótese 2).

Por fim, manteve-se a chamada “prescrição futura”: aumentos nos juros sobrevirão apenas caso as expectativas para o IPCA se aproximem de forma consistente dos objetivos. O suporte do regime fiscal, dado pela regra do teto dos gastos – aquela que limita a despesa primária do governo federal à inflação do ano pregresso –, é condição necessária para sua concretização.

 

Decisão do COPOM – 27 e 28 de outubro de 2020

*Observação: relatório escrito antes da deliberação.

Apontamentos sobre o panorama:

Atividade doméstica: dois fatos sobre os indicadores de alta frequência divulgados nesse ínterim chamam a atenção. Em primeiro lugar, a recuperação seguiu desigual. A análise setorial evidencia que indústria e comércio lideram esse processo, com destaque para os segmentos ligados aos bens essenciais e commodities em geral. Por sua vez, os serviços registram maiores dificuldades, pois muitos ramos dependentes de interação humana ainda enfrentam restrições ao seu andamento.

Em segundo lugar, notamos algum decréscimo no ímpeto na retomada. Essa acomodação era aguardada, após o reestabelecimento de bases superiores de comparação. Cremos, similarmente, que a diminuição do coronavoucher pela metade e a antecipação de repasses que seriam efetuados ao longo do segundo semestre, como o 13º dos aposentados, são elementos explicativos. Por seu turno, as empresas, apesar da possibilidade de prorrogação dos acordos de preservação da mão de obra até o encerramento do ano, precisam lidar com a normalização do recolhimento dos tributos federais diferidos e do FGTS dos funcionários. A conjuntura atual, portanto, é permeada por ampla ociosidade, sobretudo no mercado de trabalho.

Preços: as pressões se intensificaram, de modo que o IPCA-15 de outubro (+0,94%) foi o maior para o respectivo mês desde 1995. As principais fontes de influência permanecem, pela ordem de importância, nos grupos de “alimentos e bebidas” e “transportes”. Além do encarecimento dos itens primários e do Dólar elevado, que incentiva as exportações, a entressafra de grãos limita a produção. Por fim, a mudança de hábitos, como o home office, aumentou a demanda pela alimentação do domicílio, catapultada também pelo pagamento do auxílio emergencial. A aceleração do índice oficial de inflação hoje repercute negativamente sobre a dinâmica futura, em função do mecanismo da indexação: diversos contratos promovem a correção automática de preços e salários, causando a “inércia”.

Cenário internacional: nos Estados Unidos, as idas e vindas das negociações no Congresso envolvendo o pacote de estímulo, e o acirramento da disputa entre Joe Biden e Donald Trump pela Casa Branca têm grande relevância. Na Europa, a condição sanitária impactará desfavoravelmente sobre o PIB da região no quarto trimestre. Por outro lado, conforme a declaração do primeiro ministro da Grã-Bretanha, Boris Johnson, existe uma boa probabilidade de pacto com a União Europeia, reduzindo a chance de um Brexit desorganizado.

Taxa de câmbio: a cotação voltou a subir recentemente, graças a deterioração do quadro atinente à COVID-19 no exterior e da falta de sinalizações concretas no que se refere à busca pelo equilíbrio das contas públicas via cortes de despesas, em um contexto onde a remuneração ofertada pelos títulos é pequena. No dia 13 de outubro, quando se aproximou de R$ 5,70, o Banco Central interveio, com o intuito de segurar a depreciação.

Fiscal: os investidores continuam nutrindo incertezas sobre a capacidade do governo em honrar seus compromissos, ao exigirem prêmios de risco nos financiamentos. As dúvidas residem, entre outros exemplos, nos recursos que viabilizariam novos programas sociais, como o Renda Cidadã. Da mesma forma, a tentativa de “descarimbar” fundos específicos para ajudar no resultado não resolve o problema.

Avaliação da Assessoria Econômica da CDL-POA: acreditamos que o COPOM opte por manter a Taxa SELIC em 2,00% ao ano.

 

Avaliação do CAGED – setembro de 2020

Panorama nacional: o Brasil criou 313,6 mil postos com carteira assinada em setembro. Trata-se do maior número já registrado na série histórica, iniciada em 1992. O dado suplantou as expectativas dos analistas consultados pela Reuters, que apostavam em +212,9 mil.

O fato relevante no mês diz respeito à dinâmica das admissões: a quinta aceleração consecutiva em 2020 resultou em um patamar muito próximo ao verificado em igual período de 2019. A diferença reside no tipo de atuação do poder público, pois, hoje, o governo ainda desempenha papel fundamental como mantenedor da demanda.

Por sua vez, os desligamentos persistiram bem aquém da média mensal entre 2004 e 2019. Aqui temos a manifestação dos efeitos dos programas de conservação da mão de obra: suspensão do contrato e/ou redução de jornada com diminuição proporcional de salários, incluindo o pagamento de um benefício emergencial para a compensação parcial da perda de rendimentos.

Panorama estadual: o Rio Grande do Sul originou, em termos líquidos, 15.760 vagas em setembro: recorde assim como para o Brasil. Porém, frente às demais Unidades da Federação, alcançamos apenas a 21ª colocação no ranking que compara as movimentações de setembro com o tamanho do estoque de trabalhadores em agosto de cada subente. Nessa métrica, o percentual gaúcho foi de +0,65%, abaixo da média geral (+0,83%).

As informações por categoria mostram que a construção (+1.527), indústria (+7.453), comércio (+4.591) e serviços (+2.345) geraram, pela ordem, os maiores saldos positivos ante suas respectivas parcelas no mercado de trabalho formal do RS. No que tange ao setor secundário, couro e calçados (+3.167), borracha e plástico (+1.085), produtos de metal (+1.084), máquinas e equipamentos (+1.015) e alimentos (+974) puxaram o incremento. Entendemos que determinados nichos são diretamente favorecidos pelo fortalecimento do Dólar, o que naturalmente promove uma injeção no caixa via receita com as exportações.

Especificamente sobre o varejo, foram 3.171 vagas, com destaques de alta para:

  • Farmacêuticos para uso humano e veterinário (+464);
  • Ferragens, madeira e material de construção (+455).

Os recuos preponderantes ocorreram em:

  • Artigos médicos e ortopédicos (-13);
  • Cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (-11);

Acumulado do ano: entre janeiro e setembro o Brasil fechou -558,6 mil de postos celetistas. Desse montante, 13,3% (-74,4 mil) coube ao Rio Grande do Sul, razão bem superior à participação gaúcha no PIB nacional em 2019 (6,6%) e do emprego formal no primeiro mês do presente ano (6,5%). Vale ressaltar que, somada à pandemia, temos enormes prejuízos nas safras de grãos de milho e de soja.

Na discriminação por ramos, os serviços exerceram influência proeminente (-37,4 mil). Na sequência vieram o comércio (-29,4 mil), indústria (-7,3 mil) e a construção (-0,3 mil).

 

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