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08

SETEMBRO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira​

Após nove semanas consecutivas, as projeções para o PIB de 2020 voltaram a cair. Agora, o consenso espera queda de -5,31%, e não de -5,28%. O recuo ocorreu depois do anúncio oficial do dado do segundo trimestre: a retração efetiva de -11,4% do nível de atividade em relação a igual período de 2019 veio pior do que os cálculos do mercado (-10,5%).

Caso a economia permaneça no mesmo patamar até dezembro – carregamento estatístico – as perdas alcançariam -9,1%. Contudo, essa possibilidade está descartada, pois os indicadores apontam para expansão da renda entre julho e agosto. Salvo alteração brusca, a dinâmica positiva também continuará até o encerramento do ano.

Os vetores da recuperação envolvem quatro questões essenciais: (1) relaxamento gradativo do isolamento social; (2) juros baixos, com impactos notadamente benignos para o ramo imobiliário e de aquisição de veículos; (3) retomada em escala global, favorecendo a demanda por produtos nacionais, somada à depreciação da Real, que eleva a rentabilidade dos embarques para o exterior; e (4) estímulos oriundos dos pacotes do governo federal.

Já os riscos do cenário são: (1) deterioração dos fundamentos que sinalizam responsabilidade com a gestão das contas públicas; (2) segunda onda de contaminação de COVID-19 e/ou demora na vacina; (3) a reinserção das 10 milhões de pessoas que deixaram a força de trabalho recentemente sem o amparo da União.

Diante da incerteza ainda presente, muitas famílias formaram a chamada “poupança precaucional”, dispondo de recursos para lidar com eventuais estresses. A captação líquida da caderneta comprova o fenômeno: desde março, os depósitos nunca superaram tanto as retiradas na história do Plano Real. Cremos que esse será um importante mantenedor da procura quando as políticas da União forem revertidas.

No tocante à inflação, verificamos altas substanciais no atacado, especialmente nas commodities. Entendemos, por consequência, que haverá alguma aceleração nos índices aos consumidores nos próximos meses, puxada por alimentos e combustíveis. Todavia, a situação não inspira grandes preocupações: o IPCA deverá fechar aquém do piso da meta determinada para 2020, de 2,5%, enquanto as expectativas para 2021 seguem bem-comportadas. A capacidade de repasse dos aumentos de custos dos empresários é limitada, uma vez que o emprego foi duramente afetado pela recessão.

Especificamente sobre a Taxa SELIC, o COPOM se reunirá nos dias 15 e 16. Conforme declarações do Diretor de Política Econômica do Banco Central, Fábio Kanczuk, a tendência é de que o ciclo de afrouxamento monetário chegue ao seu fim: “é improvável que tenhamos outro corte”. Acreditamos, porém, que um último ajuste residual, de -0,25 ponto percentual, não está completamente descartado.

A taxa de câmbio vem sendo pressionada novamente, em decorrência de dois elementos: (a) atritos entre Estados Unidos e China; e (2) vendas em massa das ações de tecnologia na bolsa americana. Outro fator relevante no radar diz respeito ao acirramento da corrida entre Donald Trump e Joe Biden pela Casa Branca.

 

Análise do PIB do Brasil no segundo trimestre de 2020

O nível de atividade nacional sofreu, entre abril e junho, seu maior tombo trimestral de toda a série histórica, iniciada em 1996. Esse desempenho teve como causa fundamental as medidas de distanciamento social impostas para controlar o alastramento da COVID-19, de modo que a dinâmica dos negócios e o mercado de trabalho foram amplamente impactados pelo choque contracionista. Outro elemento negativo do cenário foi o recrudescimento da incerteza no tocante às questões sanitária, econômica e política. Em decorrência do aumento dos riscos nos diversos fronts, os índices de confiança registraram deterioração significativa em relação aos patamares verificados nos anos anteriores, afetando a demanda, os investimentos e as contratações.

Visão geral: o PIB do Brasil declinou -9,7% frente aos três primeiros meses de 2020, após os ajustes sazonais, de acordo com o IBGE. Trata-se do pior resultado desde 1996. Logo, como também houve retração de -2,5% no período imediatamente anterior, é possível caracterizar o quadro de recessão técnica. Para fins comparativos, a pandemia do novo coronavírus foi responsável pelo baque de -11,9% nos seis meses iniciais de 2020; a crise financeira internacional, entre o fim de 2008 e o começo de 2009, gerou o equivalente a -5,1% em prejuízos.

O total de bens e serviços no segundo trimestre de 2020 encontra paralelo com meados de 2008, e está 15,1% inferior ao pico notado no primeiro trimestre de 2014. Sobre igual período de 2019, a queda chegou a -11,4%: nunca a variação nessa métrica foi de dois dígitos.

Pela ótica da oferta, a agropecuária (+1,2%) ajudou a evitar uma retração ainda mais acentuada, em função do crescimento de algumas safras, como a da soja, arroz e café. Por sua vez, a indústria e os serviços arcaram com perdas. No caso do setor secundário, a diminuição foi determinada principalmente pela transformação e a construção civil, ao passo que a extrativa mineral avançou. Já para o ramo terciário, transporte, armazenagem e correio (-20,8%) e o comércio (-14,1%) performaram abaixo da média do segmento (-11,2%).

No diz respeito à demanda, o consumo das famílias, principal motor do PIB, decaiu -13,5% ante o segundo trimestre de 2019, como reflexo das quarentenas e do encolhimento da ocupação (formal e informal) em 10 milhões de pessoas. Por seu turno, os gastos do governo caíram -8,6%, enquanto a formação bruta de capital fixo (-15,2%) foi duramente atingida pela minoração da fabricação interna de bens de capital e da construção civil.

Ao contrário das demais divisões da procura, o setor externo contribuiu positivamente, pois as exportações subiram +0,5%, ao mesmo tempo em que as importações contraíram -14,9%. Especificamente sobre as vendas externas, cremos que a desvalorização cambial e a retomada da economia chinesa foram essenciais para explicar esse fenômeno.

 

Análise da emissão de Notas Fiscais Eletrônicas do RS até 28 de agosto de 2020

Introdução e metodologia: As estatísticas referentes à emissão de Notas Fiscais Eletrônicas (NFe’s) podem ser usadas para diversos fins, como o monitoramento do nível de atividade: se a quantidade de bens e serviços cresce, os valores das NFe’s também aumentam, em média, e vice-versa. Todas as variações dizem respeito às cifras de 2020 ante período equivalente de 2019. Ademais, optou-se pelo deflacionamento através do IPCA, com o intuito de retirar o efeito da inflação.

Total da economia: a partir da nova alta semanal de +2% entre 22 a 28 de agosto, o Rio Grande do Sul registrou incremento no montante transacionado pela sétima oportunidade consecutiva. Contudo, houve desaceleração da taxa em relação aos períodos imediatamente anteriores. É muito difícil encontrar razões que ajudem a explicar pontualmente esse fenômeno, mas, naquele ínterim, as empresas precisaram começar a lidar com o fim da “ressaca tributária”. De acordo com o calendário determinado pelo governo, os estabelecimentos tiveram de recolher, no dia 25, o PIS/COFINS diferidos da competência do mês de março, bem como da coleta normal, concernente ao fato gerador de julho.

Abertura por segmentos:  

O varejo, na separação por ramos, avançou +2% entre 22 e 28 de agosto: quarta elevação seguida nessa métrica, superando o atacado (-5%) e abaixo da indústria (+6%). Todavia, os lojistas apresentam o pior desempenho em comparação com os outros recortes desde a instituição do distanciamento social: -9%, contra -6% do setor secundário e +3% do atacado.

Perspectivas: o balanço de riscos mostra, por um lado, que as recentes flexibilizações impostas pela troca da bandeira vermelha para a laranja em várias localidades do estado, incluindo Porto Alegre, devem ser positivas para os negócios. Algumas categorias podem se beneficiar de uma procura reprimida, principalmente entre as que mais sofriam restrições (comércio não essencial).

Por outro lado, manifestamos preocupação os fundamentos do consumo das famílias, pois o impacto da crise sobre a ocupação foi intenso. Por sua vez, a injeção de recursos via coronavoucher diminuirá pela metade, com 4 parcelas de R$ 300 até o fim do ano, e não R$ 600. Já as firmas estão lidando com pressões decorrentes da regularização do PIS / COFINS, e da necessidade de repassar o FGTS à mão de obra com carteira assinada no futuro próximo, por exemplo. Da mesma forma, não existe garantia de que o decreto 10.470, que possibilita a suspensão do contrato de trabalho / redução de jornada, seja prorrogado para além dos dois meses recém aprovados. Tal situação, naturalmente, traz incertezas. Ainda assim, acreditamos que a extensão ocorrerá, dado que o custo fiscal para a União foi menor do que o inicialmente alocado no orçamento de guerra.

 

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