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OUTUBRO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira​

Atividade econômica: as projeções para o PIB do Brasil em 2020 sofreram um ajuste residual nos últimos sete dias: de -5,02% para -5,03%. Cremos que a estabilidade decorreu da revelação dos dados da produção industrial e das vendas do comércio restrito de agosto, cujos avanços ante o mês anterior na série corrigida pela sazonalidade (+3,2% e +3,4%, respectivamente) vieram em linha com o aguardado pelos analistas. Para 2021, as expectativas continuaram em +3,50%.

Preços: a mudança mais importante do Relatório FOCUS ocorreu nesses indicadores. Tanto os cálculos para o IPCA (de +2,12% para +2,47%) quanto o INPC (de +2,68% para +3,18%) de 2020 aceleraram de maneira considerável. Essa alteração diz respeito às estatísticas de setembro, bem superiores às esperadas pelo mercado. Embora certas instituições financeiras, como Barclays, Inter e Itaú já tenham revisado seus números para o IPCA na direção de 3,0%, não vemos quaisquer ameaças para o descumprimento da meta definida no presente ano, de 4,0%.

Taxa SELIC: especificamente no que se refere à política monetária, é fundamental acompanhar o comportamento das predições para o índice oficial de inflação, especialmente em 2021. Caso se aproximem dos 3,75% deliberados como o objetivo a ser perseguido no ano que vem, haverá aumento dos juros básicos. Nesse cenário, observaríamos um atraso no processo de devolução das perdas oriundas da pandemia.

Taxa de câmbio: o andamento das reformas, as sinalizações do governo em torno da busca pelo equilíbrio das contas, a situação sanitária global e os estudos para a vacina do novo coronavírus representam elementos sensíveis para a formação da cotação no curto prazo.

A visão do Fundo Monetário Internacional acerca da economia brasileira

O FMI diminuiu o tamanho da recessão antevista em 2020: de -9,1% para -5,8%. Por sua vez, o incremento prenunciado para 2021 é de +2,8%.

Entre os principais riscos estão: (1) segunda onda de COVID-19; (2) abalo da confiança, causada por eventual deterioração da trajetória da dívida pública; e (3) efeitos de uma crise prolongada na dinâmica de crescimento.

Sobre o tópico (2), a recomendação é de que o arcabouço relativo ao teto de gastos seja mantido. Em contexto de revogação, a piora do sentimento dos agentes pode encarecer significativamente o custo do crédito. Entre as ações sugeridas estão o controle das despesas obrigatórias – aquelas determinadas pela força da Constituição / leis – e a contenção da rigidez orçamentária, que deixa pouca margem de manobra para os investimentos. Além da rearranjo da estrutura administrativa, a ideia também é promover a redução dos desembolsos através do fim das correções automáticas de alguns valores (desindexação). Conselhos adicionais envolvem a necessidade de modernização das regras tributárias, visando expandir a produtividade, a melhoria da distribuição de renda e o corte dos incentivos fiscais, que somam quase 5% do PIB.

No tocante ao item (3), entendemos que a ampla ociosidade abranda o estímulo para a compra de máquinas e equipamentos. Ademais, o sistema educacional permanece com extensas limitações ao funcionamento, de modo que, dependendo da idade, o prejuízo é irreversível.

Por outro lado, os técnicos destacam que o nível elevado de reservas internacionais, o complexo bancário sólido, com baixa exposição a ativos alavancados, e o pequeno percentual dos compromissos em moeda estrangeira constituem fatores positivos frente aos pares emergentes.

 

Análise da emissão de Notas Fiscais Eletrônicas do RS até 02 de outubro de 2020

Todas as variações correspondem às cifras de 2020 ante período equivalente de 2019. Ademais, optou-se pelo deflacionamento através do IPCA – embora saibamos que os itens têm mudanças diferenciadas de preços –.

Total da economia: Houve, entre 19 de setembro e 02 de outubro, incremento do montante transacionado no Rio Grande do Sul pela sexta quinzena consecutiva (+5%). Cremos que a aceleração em relação aos intervalos imediatamente anteriores provavelmente diz respeito à melhora do panorama sanitário do RS.

Também é importante lembrar que o crescimento da taxa nos últimos 15 dias ocorreu a despeito do corte pela metade do auxílio emergencial. Porém, conforme a PNAD-COVID do IBGE, o Rio Grande do Sul exibiu o segundo menor percentual de famílias contempladas pelo benefício entre as Unidades da Federação do Brasil em agosto (29,2%), de modo que somente Santa Catarina teve uma contagem inferior (24,2%). Ambos estão bem aquém da média nacional (43,9%). Logo, somos menos afetados por alterações na dinâmica desse programa de transferência destinado às camadas pobres da população.

Discriminação das informações: o varejo avançou +2% entre 19 de setembro e 02 de outubro: quinta oportunidade seguida sem recuos. As maiores contribuições positivas vieram de Supermercados (6,7%), Material de Construção (29,7%), Lojas de Departamento e Magazines (29,5%), Veículos (3,7%) e Móveis (24,6%). Já as divisões que exerceram influências negativas foram Vestuário (-16,9%) e Combustíveis (-9,1%).

 

Contudo, no acumulado desde o início das quarentenas, os lojistas apresentam o pior resultado em comparação com a indústria e o atacado.

Além disso, é possível confrontar os dados entre as empresas compreendidas no regime do Simples Nacional e da categoria geral. O primeiro grupo, cujo faturamento é de até R$ 4,8 milhões anuais, vem desempenhando abaixo do segundo. Acreditamos que esse fenômeno está ligado às dificuldades inerentes de uma escala reduzida de operação, incluindo a disponibilidade de caixa, de capital humano, etc.

Perspectivas: a desocupação relevante de leitos de UTI para tratamento do novo coronavírus em diversas localidades do RS deve dar fôlego para permissões adicionais ao funcionamento dos negócios. Da mesma forma, a prorrogação por outros dois meses dos acordos de suspensão do contrato de trabalho e de retração salarial com queda proporcional da jornada, bem como a recuperação sustentada da China constituem elementos benignos.

Por sua vez, o cenário embute riscos: (i) elevada incerteza do ponto de vista da pandemia; e (2) desorganização de várias cadeias produtivas.

 

IPCA sobe +0,64% em setembro

O indicador oficial de inflação do Brasil avançou +0,64% em setembro, configurando a maior alta para o mês desde 2003 (+0,78%). De acordo com o Relatório FOCUS, do Banco Central, a estatística do IBGE veio bem acima do consenso de mercado (+0,43%) e das 5 instituições mais assertivas nas suas projeções (+0,47%).

Dois recortes exerceram pressão relevante sobre os preços: alimentação e bebidas (+2,28%) e transportes (+0,70%). No primeiro caso, nunca houve taxa tão grande na história do Plano Real, com proeminência do óleo de soja, arroz, tomate, leite longa vida e as carnes. No segundo, a contribuição principal decorreu dos combustíveis – gasolina, óleo diesel e etanol –, além das passagens aéreas. Ambas as subcategorias explicam 93,8% da variação agregada no intervalo de tempo em questão.

Os períodos recentes foram marcados pela trajetória ascendente do IGP-M, cuja construção captura, em boa medida, a dinâmica existente no atacado. Acreditamos, portanto, que a subida do IPCA reflete algum repasse dos custos dos produtores para a ponta final, em linha com a recuperação das commodities. Entendemos também que a combinação entre a desvalorização cambial e a retomada da atividade global, sobretudo na China, incentivam a exportação, tornando a oferta escassa domesticamente. Por sua vez, embora o auxílio emergencial tenha caído pela metade, a política continua como um fundamental elemento de sustentação da demanda. Por fim, diante da gravidade da crise, muitas empresas fecharam suas portas, restringindo o acesso de insumos em diversas cadeias econômicas.

No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou +3,14%: aceleração de 0,7 ponto percentual. Não obstante, permanece aquém da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional em 2020, de +4,0%.

Ao todo 63,4% dos itens pesquisados encareceram, superando as proporções verificadas em 2016, 2017, 2018 e 2019. Essa métrica, chamada de índice de difusão, demonstra o quão resiliente é o processo inflacionário.

 

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