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27

JULHO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira

As expectativas para o PIB do Brasil em 2020 avançaram novamente ao longo dos últimos sete dias: de -5,95% em 17/07 para -5,77% em 24/07. Foi a quarta vez consecutiva em que o consenso de mercado aponta para uma “despiora” da queda esperada do nível de atividade no presente ano. Desde o começo desse movimento, os ganhos já somam +0,77 ponto percentual, o que equivale a R$ 55,88 bilhões em bens e serviços finais a preços de 2019. A continuidade dessa tendência depende de uma série de elementos, incluindo os desdobramentos do colapso sanitário e econômico, além da eficácia da resposta das autoridades competentes no território nacional e em outros países.

Com relação ao formato de recuperação do emprego e da renda, alguns analistas acreditam que a trajetória se dará em “V”. Ou seja, uma forte contração, sucedida de uma retomada bastante acelerada. No nosso entendimento, contudo, esse cenário é muito pouco provável. Para avaliar essa questão, recorreremos a cinco indicadores, abrangendo os setores secundário, terciário, a ocupação e as transações como um todo (IBC). A tabela abaixo evidencia o recuo acumulado entre março e maio de 2020, após o ajustamento sazonal, e três possibilidades para junho em diante: crescimentos médios de 1,0%, 2,0% e 4,0% ao mês. Os resultados das simulações revelam o tempo necessário para igualar o mesmo patamar antes dos efeitos do novo coronavírus.

Para que se tenha uma ideia, o impacto da crise financeira internacional sobre o IBC, do seu pico (junho de 2008) até o seu vale (janeiro de 2009), atingiu -7,8%. Nos meses subsequentes, entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010, a alta média foi de +0,8%. Como a retração atual foi mais intensa (-13,9%), cremos que as taxas médias mensais sejam mais elevadas do que +0,8%, fruto da base de comparação deprimida, porém não muito. Portanto, nossa aposta é de incremento de 1,0% ao mês, de modo que é razoável supor um prazo de 2 anos ou mais para devolvermos as perdas.

Reforçamos nossa visão de que o processo de melhoria da conjuntura será lento e gradual por, principalmente, duas grandes razões. Em primeiro lugar, a reabertura dos negócios, em linha com a aguardado alívio do número de leitos com pacientes infectados pela COVID-19, deve ocorrer paulatinamente. Em segundo lugar, os agentes – famílias, empresários e governos – precisarão atravessar por um período de “desalavancagem”, isto é, de redução das dívidas contratadas nesse momento. Para formar a poupança capaz de quitar tais débitos, o consumo, os investimentos produtivos e os gastos públicos deverão ser contidos.

As demais variáveis do Relatório FOCUS apresentaram alterações marginais. O quadro econômico é marcado por inflação aquém da meta em 2020 e 2021, política monetária expansionista e amplos déficits fiscais.

 

Análise da emissão de Notas Fiscais Eletrônicas do RS até 17 de julho de 2020 

Introdução e considerações metodológicas: os dados referentes à emissão de Notas Fiscais Eletrônicas (NFe’s) podem ser usados para diversos fins, como o monitoramento do nível de atividade: se a quantidade de bens e serviços cresce, os valores das NFe’s também aumentam, em média, e vice-versa. Todas as variações dizem respeito às cifras de 2020 ante período equivalente de 2019. Ademais, optou-se pelo deflacionamento através do IPCA, com o intuito de retirar o efeito da inflação.

Total da economia: Após recuo no processo de estabilização das perdas entre 20/06 e 26/06, que coincidiu com a imposição da bandeira vermelha em importantes polos do programa de distanciamento controlado do governo, incluindo Novo Hamburgo, Canoas e Porto Alegre, houve gradativa “despiora” nas duas semanas subsequentes (-4% e -1%, respectivamente). Os últimos sete dias (11/07 a 17/07) consolidaram essa tendência, com alta de +3%: é apenas a terceira oportunidade em que o levantamento acusa contagem superior a zero durante a pandemia. Contudo, desde o começo das quarentenas, a retração acumulada soma -8,3%. Em vez de R$ 1,89 bilhão transacionados por dia, em média, no ano passado, o montante atual é de R$ 1,73 bilhão. São, ao todo, R$ 19,7 bilhões em prejuízos ao longo de 4 meses.

Cremos, de uma maneira geral, que as políticas de proteção ao emprego da União e a liquidez injetada na economia pelo coronavoucher, entre outras ações, foram fundamentais para dar algum apoio à demanda nesse momento. Todavia, é necessário ressaltar que os estragos são ainda maiores do que os contabilizados pela Receita porque esses correspondem aos negócios formalizados. Determinadas evidências, como a redução do contingente de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada em nível nacional, de acordo com a PNAD, do IBGE, sinalizam que os chamados “bicos” e freelancers também minguaram.

Outro fator essencial é a heterogeneidade da crise. As estatísticas exibem dinâmicas muito distintas, dependendo do ramo e da praça.

Abertura por segmentos: o varejo, na separação por categorias, encolheu -5% entre 11 e 17 de julho, abaixo do atacado (0%) e da indústria (+9,0%). Supermercados (+15,8%) e medicamentos (+7,4%) mantiveram taxas expressivas no primeiro caso, em decorrência das características dos produtos comercializados, atrelados à sobrevivência / conforto humano. Além disso, material de construção passou de +1,9%, na semana anterior, para +11,1%. Entendemos que, com a solidificação do home office, existe uma procura por reformas nos lares. No terreno negativo, vestuário incorreu no maior tombo (-47,9%). Desde 16 de março, a queda do varejo é de -13%: mais intensa que a da indústria (-11%), e bem abaixo do desempenho do atacado, que subiu +1,0%.

Abertura por regiões: a decomposição por Corede, divisão geográfica criada pelo governo estadual, mostra que a Região das Hortênsias, calcada no turismo, permanece com o pior choque contracionista. Em seguida veio a “Metropolitano Delta do Jacuí”, que contempla Porto Alegre, e a “Vale do Rio dos Sinos”, respectivamente. Ambas as localidades sofreram com decretos, via de regra, mais restritivos para evitar aglomerações em comparação às demais.

 

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