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Aumento de 0,67% em abril ficou abaixo do esperado pelo mercado, mas foi novamente superior ao mesmo período do ano passado.
[/vc_column_text][vc_column_text]Os preços medidos pelo índice oficial de inflação do Brasil, IPCA, cresceram 0,67% em abril, na comparação com março. Com o resultado, no acumulado em 12 meses a inflação subiu de 6,15% para 6,28%.
O resultado foi acima das expectativas do mercado, que apontavam variação de 0,8% em abril.
Em Porto Alegre a variação foi bastante acima à média nacional: 1,08% no mês, com acumulado em 12 meses acelerando para 6,83%.
Dentre os grupos de maior aumentoencontramos:
Brasil: Alimentação e bebidas (+1,19%), Saúde e cuidados especiais (+1,01%), e Habitação (+0,87%);
Porto Alegre: Alimentação e bebidas (+1,39%), Vestuário (+1,73%), e Saúde e cuidados pessoais (+1,52%).
Já entre os de menor aumentoestão:
Brasil: Comunicação (+0,02%), Educação (+0,03%), Artigos de residência (+0,2%);
Porto Alegre: Comunicação (+0.09%), Educação (+0,2%), e Despesas Pessoais (+0,49%);[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/3″][ultimate_heading alignment=”center” spacer=”line_only” spacer_position=”middle” spacer_img_width=”48″ line_style=”solid” line_height=”1″ line_color=”#333333″ icon_type=”selector” icon_size=”32″ icon_style=”none” icon_color_border=”#333333″ icon_border_size=”1″ icon_border_radius=”500″ icon_border_spacing=”50″ img_width=”48″ line_icon_fixer=”10″ main_heading=”Expectativas para Inflação” main_heading_font_size=”15″ sub_heading_font_size=”12″ sub_heading_margin=”margin-bottom:15px;”](em var. %)[/ultimate_heading][vc_single_image image=”901″ alignment=”center” border_color=”grey” img_link_target=”_self” img_size=”full” css=”.vc_custom_1406665322628{margin-bottom: 15px !important;}”][vc_column_text el_class=”fonteGrafico”]
Fonte: Relatório FOCUS/Banco Central do Brasil. Elaboração: NI/CDL POA.
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”2/3″][ultimate_heading alignment=”center” spacer=”line_only” spacer_position=”middle” spacer_img_width=”48″ line_style=”solid” line_height=”1″ line_color=”#333333″ icon_type=”selector” icon_size=”32″ icon_style=”none” icon_color_border=”#333333″ icon_border_size=”1″ icon_border_radius=”500″ icon_border_spacing=”50″ img_width=”48″ line_icon_fixer=”10″ main_heading=”Inflação mensal – por grupos de produtos (Brasil e POA)” main_heading_font_size=”15″ sub_heading_font_size=”12″ sub_heading_margin=”margin-bottom:15px;”](em var. %)[/ultimate_heading][vc_single_image image=”902″ alignment=”center” border_color=”grey” img_link_target=”_self” img_size=”full” css=”.vc_custom_1406665339786{margin-bottom: 15px !important;}”][vc_column_text el_class=”fonteGrafico”]
Fonte: IBGE. Elaboração: NI/CDL POA.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]
Considerações da Assessoria Econômica
A inflação desacelerou em abril, após um primeiro trimestre de aceleração bem forte – especialmente quando comparado com o mesmo período de 2013. Chama atenção, entretanto, a magnitude dos aumentos já no início do ano: 0,69% em fevereiro, 0,92% em março e agora 0,67% em abril.
Na comparação com a série histórica, foi o maior aumento em abril desde 2011, quando o índice subiu 0,77%.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][ultimate_heading alignment=”center” spacer=”line_only” spacer_position=”middle” spacer_img_width=”48″ line_style=”solid” line_height=”1″ line_color=”#333333″ icon_type=”selector” icon_size=”32″ icon_style=”none” icon_color_border=”#333333″ icon_border_size=”1″ icon_border_radius=”500″ icon_border_spacing=”50″ img_width=”48″ line_icon_fixer=”10″ main_heading=”Inflação (IPCA) acumulada em 12 meses” main_heading_font_size=”15″ sub_heading_font_size=”12″ sub_heading_margin=”margin-bottom:15px;”](em var. %)[/ultimate_heading][vc_single_image image=”903″ alignment=”center” border_color=”grey” img_link_target=”_self” img_size=”full” css=”.vc_custom_1406665357554{margin-bottom: 15px !important;}”][vc_column_text el_class=”fonteGrafico”]
Fonte: Relatório FOCUS/Banco Central do Brasil; IBGE. Elaboração: NI/CDL POA.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Os comportamentos de destaque no mês foram:
- aceleração em preços de alimentos, ainda refletindo os efeitos negativos da estiagem na região de São Paulo, afetando principalmente itens hortifrutigranjeiros;
- aceleração de refeições fora do domicílio, refletindo as restrições de produção nos Serviços pelo gargalo no mercado de trabalho;
- aceleração de tarifas de energia elétrica em algumas capitais, entre elas Porto Alegre (+2,73% contra +1,62% na média do Brasil),
Por fim, nossa análise aponta que;
- apesar dos efeitos da taxa de juros sobre a inflação serem defasados, o núcleo da inflação não dá sinais de esfriamento, o que mantém o alerta sobre os preços para 2014;
- esse comportamento é causado pela ininterrupta expansão dos gastos públicos, o que continuará a ocorrer em função do calendário eleitoral;
- o gráfico abaixo mostra a redução no Superávit Primário – um indicador similar a um “Resultado Operacional do Governo” -, e a conseqüente aceleração no Núcleo da Inflação;
- não só isso, já é possível sentir os efeitos sobre os preços controlados de energia elétrica que foram represados no ano passado;
- no horizonte, devem ocorrer também efeitos similares devido às tarifas de transportes públicos;
- quanto aos preços de energia elétrica, o recente empréstimo anunciado ao órgão responsável pela administração da distribuição energética é mais uma tentativa de manter os preços baixos;
- entretanto, isso se reverterá em uma ampliação de gastos com amortizações e encargos dessa dívida, o que significa ainda maior expansão fiscal e pressão sobre a inflação a partir de 2015.
A projeção do mercado para o acumulado ao final de 2014 já se elevou consideravelmente desde o início do ano, e hoje está em 6,47% – próximo ao limite da margem de tolerância sobre a meta de 4,5%. Para maio e junho o mercado espera variação dos preços em 0,48% e 0,34%, respectivamente.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][ultimate_heading alignment=”center” spacer=”line_only” spacer_position=”middle” spacer_img_width=”48″ line_style=”solid” line_height=”1″ line_color=”#333333″ icon_type=”selector” icon_size=”32″ icon_style=”none” icon_color_border=”#333333″ icon_border_size=”1″ icon_border_radius=”500″ icon_border_spacing=”50″ img_width=”48″ line_icon_fixer=”10″ main_heading=”Superávit Primário do Governo vs Núcleo de Inflação” main_heading_font_size=”15″ sub_heading_font_size=”12″ sub_heading_margin=”margin-bottom:15px;”](em R$ bilhões constantes e var. % – acumulados em 12 meses)[/ultimate_heading][vc_single_image image=”904″ alignment=”center” border_color=”grey” img_link_target=”_self” img_size=”full” css=”.vc_custom_1406665377028{margin-bottom: 15px !important;}”][vc_column_text el_class=”fonteGrafico”]
Fontes: Banco Central do Brasil; STN; IBGE. Elaboração: NI/CDL POA. Núcleo de médias aparadas suavizadas.
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